sexta-feira, 5 de setembro de 2008

"Sobre moluscolos e homens"

leitura Temática do texto: "Sobre moluscolos e homens" de Rubens Alves
O autor desenvolve um incrível pensamento sobre a educação e a forma de como se aprende.

“Nós homens somos animais de corpo mole, indefesos”, soltos numa natureza cheia de predadores, diferente dos moluscolos nós não teríamos muita chance de vida se fôssemos abandonados apenas com nossos corpos.

“É a necessidade que faz o homem pensar”, no cotidiano nos relacionamos com varias pessoas e deparamos-nos com todo tipo de atividade, se de fato quisermos nos manter num mundo capitalista devemos pensar e buscar conhecimento. No mundo de hoje está na frente quem tem mais informações. “O conhecimento é a concha que construímos para viver”.

“O pensamento só se desenvolve como ferramenta para construirmos as conchas que a natureza não nos deu”, com essa frase entende-se bem o que Rubens Alves nos quer transmitir quando diz: “Sem excitação, a inteligência permanece pendente...”, se no meu dia-a-dia uso a inteligência sem excitação eu não consigo produzir as conchas necessárias para a minha vida.

“A memória não carrega conhecimento que não fazem sentido e não podem ser usados”, a verdade é que aprendemos aquilo que nos interessa, e nos é favorável, por isso entende-se a critica do autor quando diz: “Duvido que os professores universitários passem no vestibular”, pois só temos aprendizagem sobre aquilo que nos excita, podemos ate decorar determinados conteúdos, mais concluo com as palavras do autor “O aprendido é aquilo que fica depois que tudo foi esquecido”.

"A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO CAPITALISTA"

O título deste texto compreende uma das obras mais conhecidas e importantes de Max Weber. Nesta obra, o autor “relaciona o papel do protestantismo na formação do comportamento típico do capitalismo ocidental moderno”.
Weber procura conexões e semelhanças do típico protestantismo calvinista e o capitalismo ocidental moderno. Vale ressaltar, que ele não tem interesse de se aprofundar na doutrina protestante, sua maior preocupação é em relacionar os valores protestantes – como a disciplina ascética, a poupança, a austeridade, a vocação, o dever e a propensão ao trabalho – compreende isso como um dos motivos que levou a evolução capitalista no meio ocidental.
É muito fácil fazer interpretações simplistas, dizendo que Weber teria o protestantismo como “a causa do capitalismo”. O protestantismo puritano te sim sua contribuição na evolução do capitalismo, mas não é ele a causa do todo. Podemos então suprimir a causa protestante, e isso não teria impedido de maneira nenhuma a evolução e surto capitalista, mais claramente teríamos que afirmar que outras medidas teriam sido tomadas para a evolução do mesmo.
Quando Weber relacionou o calvinismo ao capitalismo, foi justamente para desenvolver um pensamento peculiar em certa área do meio calvinista do fim do século XVII. Não adiantaria nada para ele ler os textos de Calvino, pois seu interesse não era a doutrina calvinista, isso seria fugir do assunto, o que de fato lhe interessava era o método calvinista de associar o trabalho como uma forma de justificação a eleição divina, é um meio de reagir contra o pensamento contemplativo do catolicismo para a concretização da salvação. Weber estava interessado no êxito que o protestantismo obtinha no mercado de trabalho, tendo em vista a sua confirmação vocacional, os puritanos, afirmavam que não era necessário renunciar o mundo secular e viver uma vida contemplativa para se provar a própria fé, mas sim exercendo um oficio no século, este tipo de pensamento puritano que foi essencial para a evolução do capitalismo no ocidente.Portanto, essa relação calvinista como forma de evolução ao capitalismo moderno, nos mostra a formação de uma nova mentalidade, novos valores éticos, propício ao capitalismo. O pensamento de Calvino e outros nos levam a oposição da atitude, voltada para o sacrifício, orações e renuncia da vida pratica que o catolicismo oferecia. Nesta obra Weber se importa “em expor as relações entre religião e sociedade e desvendar particularidades do capitalismo”.

ORAÇÃO A SANTO AGOSTINHO



"No meio da igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios; deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória." (Eclesiasteco 15,5)

Renova, ó Deus, na tua igreja aquele espírito com o qual cumulaste o bispo Santo Agostinho para que, repletos do mesmo espírito, só de ti tenhamos sede, fonte da verdadeira sabedoria, e só a ti busquemos, autor do amor eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.