sexta-feira, 26 de junho de 2009

Um ano para orar com os sacerdotes e por eles, pede arcebispo

Dom Raymundo Damasceno Assis abre Ano Sacerdotal em Aparecida


APARECIDA, sexta-feira, 19 de junho de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, abriu hoje, no Santuário Nacional, o Ano Sacerdotal, pedindo que este seja um tempo de orar com os padres e na intenção deles.



Dom Damasceno presidiu à missa das 9h na Basílica do Santuário de Aparecida, que contou com a presença dos bispos e padres da região.



O arcebispo recordou, no início de sua homilia, que o Ano Sacerdotal, proposto por Bento XVI, celebra-se no contexto dos 150 anos da morte São João Maria Vianney, patrono dos párocos e, a partir de agora, também padroeiro de todos os sacerdotes.



“Este ano deve ser tempo de graça para toda Igreja e especialmente para nós, sacerdotes”, disse o arcebispo, que pediu um esforço de todos para configurar a vida a Cristo.



Trata-se, segundo Dom Damasceno, de um “ano de renovação da espiritualidade de cada presbítero e de todo presbitério”. Este “deve ser um ano de oração dos sacerdotes e por eles”, disse.



Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação dos sacerdotes, o arcebispo convidou as comunidades a “intensificar” as orações pelos padres “em todo mundo”, e também intensificar as preces “pelo aumento das vocações sacerdotais”.



O coração de Jesus aberto é “manifestação suprema do amor de Deus”, coração que “ama profundamente, até o fim”. “Que fazer para responder a este amor imenso?”.



Dom Damasceno indicou, citando palavras de Santa Margarida Maria Alacoque, que se deve aproximar do coração de Jesus “sem temor”, mas com “amorosa confiança”.



Os presbíteros devem ser “cheios de misericórdia”, sobretudo na administração do sacramento do perdão.



Devemos “conformar nossa vida a Jesus”. Ser padre significa ser “exemplo do Bom Pastor”, “homens de misericórdia e compaixão, de coração pleno e solidário com os que sofrem todas as formas de pobreza”.



O arcebispo convidou a que este ano seja um “chamado à conversão”, para que “Cristo Bom Pastor viva em nós e atue por meio de nós”.



Após a homilia, Dom Damasceno dirigiu-se aos sacerdotes e se procedeu à renovação das promessas sacerdotais.
*www.zenit.org

Para tudo existe um tempo.....

1.Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu:
2.tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
3.tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir;
4.tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar;
5.tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar; tempo de abraçar e tempo de se afastar dos abraços;
6.tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora;
7.tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar;
8.tempo do amor e tempo do ódio; tempo da guerra e tempo da paz.



(Eclesiastes 3. 1-8)

I CORÍNTIOS 13. 1-13

1.Se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2.Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. 3.Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me entregasse como escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. 4.O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; 5.não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; 6.não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. 7.Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. 8.O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9.Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. 10.Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11.Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12.Agora nós vemos num espelho, confusamente; mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido. 13.Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
"Paternalismo é a graça dada sem ter sido pelejada e sofrida. Não engrandece o homem nem o abre para o hino de ação de graças. Antes pelo contrário, humilha-o porque o deixa na anterior situação de dependência e de assistêncialismo. Graça que eleva o homem precisa ser o dom de uma conquista. Então a obra que surge é totalmente de Deus e também totalmente do homem. Ambos celebram um encontro gratificante. É a Graça".



*BOFF, Leonardo. Graça e experiência Humana, A graça libertadora no mundo. 6ª. Ed. Vozes. 2003. Petropolis.